A criança desestabilizada pelos pais.
- Mariangela Castro
- 20 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 11 de abr.
"Quando a criança não recebe um suporte parental adequado, ela não deixará de amar seus pais, ela deixará de se amar."

Segundo Freud, o inconsciente é um “reservatório” de sentimentos, pensamentos, impulsos e memórias que estão fora da percepção consciente; A infância é elemento irrevogável na constituição do psiquismo.
Ou seja, os pais desempenham um papel crucial na formação psíquica da criança. A maneira como eles interagem com a criança, respondem às suas necessidades e estabelecem limites, influencia profundamente o desenvolvimento emocional e psíquico.
"A criança desestabilizada pelos pais" é um tema sensível e complexo, que aborda como certas atitudes e comportamentos dos pais podem afetar negativamente o desenvolvimento emocional e psicológico de uma criança.
Comportamentos parentais desestabilizadores, como: inconsistência, críticas excessivas, tapas, gritos, falta de afeto/apoio e suporte, podem levar à insegurança e sentimentos de rejeição, minando sua autoestima.
Crianças formam seu superego (parte da personalidade que internaliza normas e valores) através da identificação com os pais. A punição física pode distorcer esse processo, levando a um superego no futuro rígido ou permissivo demais (adulto com dependência emocional ou agressivo).
Impacto no desenvolvimento: Crianças desestabilizadas podem ter dificuldades na escola, problemas de relacionamento com colegas e desenvolver problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, bem como seus derivados (agressividade, vícios, procrastinação, rebeldia, falta de direção, obesidade...) na fase adulta.
Os pais (e mães) de hoje, advindos de uma geração educada e reprimida através medo, muitos se tornam extremamente permissivos, mais focados em ser amigos dos seus filhos do que figuras de autoridade. Há um desejo de evitar conflitos e proporcionar um ambiente de amor e aceitação incondicional.
A busca pelo equilíbrio:
Encontrar um equilíbrio entre carinho e estrutura é fundamental para criar crianças emocionalmente saudáveis e preparadas para enfrentar os desafios da vida:
Orientar as crianças a lidar com frustrações e decepções é essencial para seu desenvolvimento emocional;
Manter uma comunicação aberta e honesta, explicando as razões por trás das regras e decisões, ajuda as crianças a entender e respeitar os limites estabelecidos;
Estabelecer limites quanto ao uso de telas: conteúdos altamente estimulantes, podem afetar negativamente a capacidade de atenção e concentração das crianças, visto que o cérebro infantil, obviamente, não está totalmente formado! Lembrando que uso excessivo de telas pode levar à problemas como sedentarismo, obesidade, distúrbios do sono e problemas de visão. Dica de leitura:
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Por: Mariangela Castro

Numa linguagem simples, poderá esclarecer dúvidas pertinentes aos processos da gestação e maternidade, no que tange tanto à parte prática, como questões emocionais e comportamentais, dentro da abordagem psicanalítica. (*Bônus: "Diário da Mamãe" em PDF: É notório que os registros preservam as memórias da infância, fortalecem os relacionamentos e desenvolvem a autoestima. Documentar o crescimento e o desenvolvimento, é documentar a história de uma família. Essas memórias podem durar a vida toda e ajudar as crianças a se conectarem com sua história e identidade.)
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